domingo, 20 de dezembro de 2009

Algumas pessoas nasceram com a sorte de encontrar a pessoa certa, na hora certa, no momento certo, outras, com o azar de encontrar a pessoa certa, na hora errada, no momento certo... e suas variações. É, odeio ter que admitir que me encaixo nesse perfil dos azarados. Maldito coração/cérebro burro, que nunca colabora com o certo. Por que? Por que eu tenho que levar tanto na cara pra aprender?! Eu aprendi de primeira já, não preciso sofrer a segunda!
A vontade de sumir, de desaparecer, me consome, me angustia. Cansaço de ter pensamentos ruins, pesadelos; esse inferno.
A desistência faz eu me sentir fraca, mas eu realmente desisto de lutar contra o que eu sinto, o que eu penso, o que eu quero. Só quero ter um pouco de sorte, de encontrar a pessoa certa, na hora certa, no momento exato, mas do jeito que isso vai, isso nunca vai acontecer. Maldita genética.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Impaciente.

Eu não me lembro quando foi a última vez que tive um dia calmo, sem estresse, sem preocupação, sem angústia, sem nada disso. Estou cansada deste cotidiano que me consome e me afoga. Quando vou poder fazer as coisas com calma, sem perigo de me estressar ou coisa assim? Que eu não precise me esforçar tanto para que dê tudo certo, como sempre? Estou exausta.
Estou impaciente para conversar, para rir, para ler e até mesmo para escrever. Quero um bom filme, uma pipoca com manteiga e sossegar, não me preocupar, não me sentir culpada por tudo que acontece! Quero ir à praia, curtir com meus amigos, aproveitar minha juventude... Com minha idade tenho mais problemas que minha mãe e avós, pelamor!
Ai, como eu preciso de descanso.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Desistência



As vezes eu penso se vale a pena fazer tudo o que faço por todos, se vale a pena todo meu esforço, minha dor, meu suor, minha vontade.
Cansaço, estresse, peso... coisas desagradáveis, que me pesam todos os dias, que me fazem desistir de tentar e desanimar de fazer as coisas que eu gosto.
O que a gente pode fazer nesses casos? Fugir, enfrentar, gritar, bater, correr; não sei mais o que fazer!
A dor do errar, a vergonha do perder, o orgulho do vencer, a paz de correr, a força em bater, a voz ao gritar... muitas coisas podem ocorrer após os atos; é isso que eu queria descobrir, o que pode acontecer após os atos mais infames e não pensados.
Impulso, é disso que vivemos; agimos no impulso e dele sobrevivemos. Quantas vezes fizemos as coisas sem pensar, apenas pela vontade? Quantas vezes choramos sem querer, sorrimos por nada, cansamos por não ter o que fazer?
Desisto, não sei o que pensar, não sei o que falar, não sei como agir, o jeito vai ser o tempo me responder cada uma dessas coisas, por mais agonizante e horrível que seja.

Thay.